No topo de um monte existe uma casa madeirense que se estende para o exterior – um bananal, o atlântico, uma serra.

A casa é reposta. A sua simplicidade e espacialidade vernacular tornam-se protagonistas.

São imaginados dois objetos de caráter contrastante, de natureza vulcânica – um que é a extensão do espaço habitado, outro que é a criação de um espaço efémero. Um avista o oceano, o outro oculta-se no bananal.

Do curso das levadas surge um tanque. Desenhado pela água, camuflado na topografia do terreno.

Repõe-se o vínculo ancestral entre espaço habitado e natural.

 

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