No topo de um monte existe uma casa madeirense que se estende para o exterior – um bananal, o atlântico, uma serra.
A casa é reposta. A sua simplicidade e espacialidade vernacular tornam-se protagonistas.
São imaginados dois objetos de caráter contrastante, de natureza vulcânica – um que é a extensão do espaço habitado, outro que é a criação de um espaço efémero. Um avista o oceano, o outro oculta-se no bananal.
Do curso das levadas surge um tanque. Desenhado pela água, camuflado na topografia do terreno.
Repõe-se o vínculo ancestral entre espaço habitado e natural.
c. SIA arquitectura | imagens – catarina ferreira | câmara de lobos, madeira | 2023 – 2024